quinta-feira, 26 de julho de 2007

Algo sobre o Azul

Azul é uma cor, é um adjetivo. Azul é letra de música.

Quem pertence à nobreza tem “Sangue Azul”.
Receber o “Bilhete Azul” é ser demitido.
Pescar na “Água Azul” é pescar fora da plataforma continental, em alto mar, longe da costa.
Quando tudo vai bem, está tudo “Azul”.
A “Mosca Azul” é famosa, segundo o que se diz por aí, quem é picado por ela se deixa seduzir completamente pela ambição.

Azul Anil, Azul Celeste, Azul Petróleo, Azul Calcinha, Azul da Cor do Céu.
Azul é um menino. Azul é um menino lindo.
Azul tem cheiro de infância e gosto doce de pedacinho de céu.
Azul tem som de chuva batendo no mar.
Azul é rei em corpo de plebeu. Provoca ambição extrema pelo além do que se vê.

Intensidade leve, carinho cortante, silêncio barulhento e saudade presente.

Azul é coragem. Coragem, Azul!

“Eu não sei se vem de Deus
Do céu ficar azul
Ou virá dos olhos teus
Essa cor que azuleja o dia?
Se acaso anoitecer
Do céu perder o azul
Entre o mar e o entardecer
Alga-marinha vá na maresia
Buscar ali um cheiro de azul
Essa cor não sai de mim
Bate e finca pé
A sangue de rei
Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinho
Cedinho, cedinho, cedinho,
Corre e vá dizer pro meu benzinho
Um dizer assim:
O amor é azulzinho”
Djavan

Ps. Saudade, meu rei!

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