terça-feira, 26 de junho de 2007

Deliciosa descoberta!

Tem coisa que é assim, desperta paixão à primeira vista.

Pisei naquele lugar e vi que seria capaz de passar horas e horas lá dentro. Sim, cultura para todos os lados!!!!!

A nova Livraria Cultura do Conjunto Nacional está um espetáculo. Tem jeito de “coisa” boa, tem som de despertar interesse, tem cheiro de palavra e gosto de um bom café.

E apesar de eu não gostar de livrarias muito cheias, é bom demais ver aquele monte de pessoas se perdendo no universo do conhecimento.

Vale a visita de horas. Vale ir sozinho. Vale levar boa companhia. Vale passear pelos corredores, sentar no chão ou passar horas tomando um café – aliás, ótimo!

São prateleiras e mais prateleiras repletas de livros. Poesia, prosa, quadrinhos. Música, filmes e seriados. Sim, pode até ser, uma simples livraria, mas é uma livraria que instiga interação. Instiga querer estar lá muitas outras vezes. Instiga o saber mais e mais.

Como disse um amigo querido, queria ganhar muito dinheiro para poder comprar, pelo menos, metade das coisas que queria de lá. Mas se não tiver, não tem problema, dá para sentar por lá e se acabar de ler o livro que quiser!


Obs. Ri, obrigada por estar presente no dia dessa grande descoberta. Confesso que voltei já no sábado e foram horas perdidas por lá. Logo vou de novo para encontrá-las!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Barulho estranho

E no mais absoluto silêncio ela pergunta:

- Escutou esse barulho?

- Que barulho? - responde ele sem dar muita atenção.

- Este barulhinho meio incômodo, diferente.

- Acho que você está escutando demais.

- Ou você de menos.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Sim, ele também faz poesia

Espaço curvo e finito

Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças e ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe, um longe aqui.
Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti.

José Saramago