sexta-feira, 25 de maio de 2007

Santo

Ele sabe.
Não precisaria de palavras para colocar para fora todo o sentimento que carrego em mim dele, para ele, por ele.
Mas se está aqui, desde o primeiro post, comigo, no meu modo de escrever e até de enxergar o mundo, merece seu espaço.
No total são seis anos de presença, seja ela como for. Ele está em mim na sutileza das palavras. Na pontuação.
Na sensibilidade e delicadeza de um haikai. Me contou sobre palavras que não existiam no meu vocabulário.
Me contou sobre vozes que eu não conhecia. Alice Ruiz. Itamar Assumpção. Ceumar. Virginia Rosa.
E tem o amor que compartilhamos por Zélia Duncan. Entre tantas outras.
Me falou de atitude. Me falou da importância da academia. É acadêmico puro e nato. É beleza física, mental, de alma.
É calor, é desassossego, é desejo.

É poesia para meus ouvidos.
De perto, de longe, de qualquer forma, faz parte do que me faz forte, faz parte do que dá segurança à minha inquieta alma.
Hoje, quase nunca conversamos por meio de palavras faladas, porém pensadas.
Ele é Santhiago, ele é santo. Sagrado, venerável, respeitável.
Tem santo forte.
Tem meu amor.



"Você já veio com contra indicação
altos riscos de contaminação
não dei bola joguei a bula fora
quem mandou?"

Quem mandou? (itamar Assumpção e Alice Ruiz)

Para Ricardo Santhiago

Um comentário:

Ricardo S., o incorrigível disse...

E o que que eu posso responder, Deus meu? (...) Te quiero, quiero mucho!